Conhecimento sem amor


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Bom dia pessoal!

Hoje vamos compartilhar um pequeno trecho de um livro psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, cuja essência principal da história é o amor. O amor é uma energia universal presente nas pessoas, na natureza, no planeta, no universo. Senti-lo e inserir em nossa vidas é fundamental para todos nós. Não importa o que sejamos, como somos, o que fazemos, nossa religião, nossa educação, se somos ricos ou pobres, brancos, pretos, amarelos…tudo gira e acontece com essa energia à nossa disposição.

Quando vamos realizar uma tarefa, estar em relacionamentos (seja ele qual for), criar, construir, trabalhar, viver em família, olhar para o próximo, a natureza, etc. a energia do amor deve ser o ingrediente principal, pois ele educa, ensina, cura, traz a paz, o equilíbrio, a harmonia, etc. e contém a essência que nos faz humanos. A pequena história a seguir mostra uma pequena pitada sobre o amor e seus resultados quando deixamos de inseri-lo em nós….

Conhecimento sem amor

O mestre, recolhido em meditação, semelhava-se a uma flor de lótus em pleno desabrochar. Ensinando, o canto da sua voz evocava o ciclo da brisa nas folhagens umedecidas pelo sereno da noite. Os discípulos, à sua volta, enterneciam-se, aprendendo a conquistar o caminho da elevação.
— Vinde comigo – propôs-lhes um dia, o homem santo – e eu vos mostrarei a Lei de Justiça trabalhando as vidas rebeldes.

“Aquele cego recupera, na sombra, o mau uso da visão em outra vida.
“Este paralítico educa as pernas que o levaram ao crime noutra existência.
“Este imbecil recompõe a mente que explorou e vilipendiou em jornada pretérita.
“Os esfaimados, que se entredevoram, nos montes de lixo, ali, buscando detritos para se alimentarem, disciplinam os estômagos viciados pelos excessos, padecendo humilhação, a fim de se recuperarem do orgulho exacerbado em experiências carnais anteriores…”

Ante o quadro comovedor, um jovem discípulo, sensibilizado pelo amor que lhe brotava na alma sonhadora, interrogou:
— Não poderíamos fazer algo em favor desses infelizes que, afinal, são nossos irmãos?
— De forma alguma – bradou o homem que sabia – Eles resgatam e devem sofrer o mal que fizeram. Ajudá-los, seria prejudicar o cumprimento das leis… Deixemo-los e cuidemos de evoluir, em nossa meditação e abandono do mundo…

O séquito prosseguiu, e o tempo venceu o ciclo das horas.
O mestre morreu, e um dia, não obstante houvesse conhecido a técnica da reencarnação, retornou ao plano terrestre, sob dificuldades morais e mentais muito severas, como decorrência do egoísmo que lhe minava as fibras da alma e da indiferença pela dor do próximo, que lhe enregelava o sentimento.

* Não basta o conhecimento, desde que lhe não siga depois a ação benemerente e salvadora. A fé, portanto, abençoada, morre ou é insuficiente para salvar o homem, caso as mãos da caridade não se distendam em atividade de amor.

Livro: Em Algum Lugar no Futuro
Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Eros


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O que é a esperança?


Olá pessoal! Bom dia!

Passando para compartilhar um breve artigo do site https://www.verdadeluz.com.br sobre a esperança. Em tempos de Covid 19 é fundamental olhar com otimismo nosso presente e futuro, adicionando uma boa dose de esperança, força magnifica que nos anima, impulsiona, motiva e abre um portal de luz à nossa frente.

Esperamos que possa ajudar a todos em suas jornadas.


Com problemas aflitivos, de saúde, obsessão, desencarnados na família ou entes queridos, FAÇA SEU PEDIDO. Todo nosso trabalho é gratuito e voltado a ajudar pessoas.


 

É um sentimento que faz com que olhemos para o futuro considerando-o portador de condições melhores que as oferecidas pelo presente fazendo com que a luta e os sofrimentos pelos quais passamos devam ser enfrentados como situações passageiras, na marcha para uma finalidade maior, nosso aprimoramento.

O Evangelho, a Boa Nova, que significa boa notícia vem nos alegrar, ensinar, consolar e trazer esperanças.

Esperança vem do latim “sperare”, e esperar não é aguardar sem fazer nada, significa persistir sem cansaço. A paciência alimenta a esperança, que faz luz na vida interior, que nos fortalece e nos guia. A natureza em sua sabedoria nos traz vários exemplos de paciência: as estações, as plantas… O êxito seguro é daquele que sabe agir, perseverar e esperar!

No livro o Consolador encontramos a seguinte pergunta (257): “a fé e a esperança devem ser interpretadas como uma só virtude? E a resposta: a esperança é filha dileta da fé. Ambas estão uma para a outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do sol. A esperança é como o luar que se constitui dos bálsamos da crença. A fé é divina claridade da certeza”. E se nem todos conseguimos ainda a fé inabalável, nós podemos espalhar os benefícios da esperança que vibra em todos nós.

Paulo em sua primeira carta aos Tessalonicenses 5:8 coloca a esperança como defesa dos pensamentos pessimistas, do desanimo que se instala em nós: “Tendo por capacete a esperança…”

No livro Vinha de Luz na lição 75 o espírito Emmanuel nos fala sobre a Esperança: ” A negação humana declara falências, traça atestados de impossibilidade… no entanto a esperança vem de cima, à maneira do sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.”

A esperança é luz diante das trevas das dificuldades, dos problemas, das dores… “e toda crise é fonte sublime de espírito renovador para os que sabem ter esperanças”.

(lição 58 – Vinha de Luz).


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Nossos Piores Inimigos


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Imagem do site RH pr você.

Olá pessoal!

A jornada terrena é uma escola necessária ao nosso adiantamento e evolução.

Cada encarnação, experiência, vivência e escolhas nos levaram ao que somos hoje, com tudo gravado em nosso DNA espiritual. Apesar do esquecimento temporário, necessário em nossas aventuras aqui no planeta Terra, é importante estarmos atentos, concentrados e conectados às coisas que vem de Deus, para não cairmos em armadilhas preparadas por nós mesmos em função de nossos pensamentos, escolhas e decisões.

O artigo de hoje trata exatamente dos perigos quando nos deixamos levar por impulsos e não prestamos atenção ao invisível que nos rodeia e que exerce forte influência em nossas vidas, seja ela material ou espiritual. Leiam com atenção e reflita. Boa leitura a todos!

Nossos Piores Inimigos

Toda a nossa realidade se baseia nas coisas que somos capazes de ver e que nos permitem avaliar a verdade. No entanto, nem sempre a verdade pode ser vista com os olhos físicos e, por isso, muitas vezes somos iludidos pelas aparências da verdade ou por falsas interpretações que nos levam a atitudes descabidas e incompatíveis com nosso nível de civilidade.

Quando observamos o comportamentos das pessoas em geral, podemos perceber que elas são,muitas vezes, sujeitas a oscilações no comportamento e nas reações. Há pessoas que, sendo normalmente alegres por natureza, em determinado momento se veem tomadas de uma melancolia sem explicação. Outras se deixam levar por ondas de ira, de ódio incontido, para mais adiante arrependerem-se de tudo o que fizeram.

Muitas são tomadas por condutas incompatíveis com o conceito que se tem delas a ponto de se permitirem enveredar-se por vícios que os levam ao desajuste emocional mais profundo.

Se é realidade que há motivos exteriores que possam levar alguém a tal estado de desequilíbrios por ausências de auto controle ou de freios que o impeçam , não é menos verdadeiro que todos tem a sua disposição canais de ligação com forças superiores que lhes permitem acessar esses recursos na própria defesa.
Grande parte dessas pessoas estão sofrendo de problemas visíveis mas que tem uma causa invisível que, por isso, não é levada em conta no momento de sua solução.
Acreditam que as depressões por que estão passando tem como causa alguma frustração íntima originada no comportamento de algum ente querido, ou decorrente de alguma perda material ou pessoal. Imaginam que as condutas incompatíveis e inexplicáveis foram causadas por algum agente mórbido, alguma doença invasora de sua alma e que qualquer remédio possa combater.

Desprezam todo e qualquer conselho que se lhes ofereça no sentido de melhorar seus comportamentos internos e seus pensamentos. Acreditam na antiga tolice que Deus gosta apenas dos bons e pune os maus. Não percebem que carregam ainda dentro de si, uma quantidade de maldade suficientemente grande para autorizar que todas as piores punições, em forma de desgraças, lhes visite o horizonte pessoal.

Pensam-se com direito a proteção absoluta porque comparecem aos templos e fazem suas orações. Porque se prostram diariamente diante de imagens, porque vão ao culto assiduamente, em atitudes exteriores que estão longe de significar sua adesão íntima e sincera.

Pensam que são boas pessoas porque fazem coisas, que a vista dos outros, podem ser consideradas como atos generosos. E quando as coisas começam a dar errado em suas vidas, julgam se injustiçados por essa força suprema que eles procuram e dizem então consigo mesmo; Sempre fui uma pessoa boa. Como pode acontecer isso comigo. ?

Na realidade, sofrem porque veem apenas a realidade pelo lado da matéria, desconhecendo, em absoluto, a verdade integral a qual se precisa chegar pela interiorização e pelo pensamento elevado e sincero.

Enquanto o ser humano viver olhando Deus pelos olhos dos interesses pessoais, não o compreenderá nem compreenderá o que ele quer de cada um de nós.

E este comportamento não muda quando o corpo morre. Longe de destruir a alma, a morte limita-se a devolver o ser inteligente a sua realidade imortal, onde poderá encontrar todas as explicações que não quis procurar por preguiça ou desinteresse enquanto estava na terra.

Desse modo; transformado em ser invisível, a alma dos mortos antes de ser levada ao julgamento conforme nossas crenças ancestrais, procuram valer-se de sua invisibilidade para aproximar-se daqueles que estando do nosso lado da vida, estão vulneráveis por só acreditarem nas coisas que enxergam, desprezando o autoconhecimento, a análise de suas sensações, de suas crenças, o teor de suas ideias espontâneas, de suas tendências naturais e seus efeitos mais fortes.

Desse modo, o ser humano de carne e osso, que pensa ser apenas carne e osso, não se protege das investidas do invisível aqui representada pela presença de espíritos que lhe acompanha o pensamento e o comportamento como se fosse os agentes secretos, com acesso as mais intimas cogitações pessoais.

Esses seres invisíveis, valendo-se das aberturas no pensamento, no sentido abatido, nas intenções negativas que a maioria guarda no seu intimo , atuam no sentido de piorar as condições originais. Estimulam as pessoas a fazer aquilo cuja tendência já lhe é uma inclinação, para retirar dela todas as possibilidades e causar nas suas vítimas toda a sorte de dissabores.

Fazem isso muitas vezes por ódio daquele que ficou na terra, por desejo de atrapalhar-lhe o caminho , por inveja de sua felicidade, ou pelo simples desejo de fazer o mal.

O único meio de nos livrarmos destas tentações é o pensamento elevado, a boa conduta, o sentimento nobre voltado para a prática do bem, a modéstia, a oração sincera de dentro do próprio coração.

Também não podemos esquecer que existem seres invisíveis que gostam de nós, que procuram nos ajudar também. Valendo-se de nossos bons pensamentos, nossas boas ações e nossa sincera devoção que não dependem dos bens que oferecemos no altar, nem de quantos cultos assistimos, esses seres invisíveis que nos amam se acercam de nós para nos dar bons conselhos e nos sugerir pensamentos de esperança, de amizade, de afeto, de amor ao próximo.

Muitas vezes em nossas perturbações eles se aproximam e procuram nos acalmar, encaminhando-nos para um roteiro menos desafortunado e que nos possibilite uma solução adequada para os nossos conflitos íntimos.

Assim a bondade de Deus mantém a disposição das pessoas que estão na carne esta possibilidade de que tipo de companhia querem se servir para seguirem na jornada da vida para que recebam conforme suas próprias escolhas. Não é Deus, mas nós mesmos que fazemos nossas escolhas boas para o futuro ou que seguimos fazendo as bobagens por causa dos nossos caprichos.

ANDRÉ LUIZ RUIZ. Pelo Espírito LUCIUS.
Da obra: “OS ROCHEDOS SÃO DE AREIA”.

Fonte: www.forumespirita.net


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Como aliviar a dor de cabeça através da Cura Quântica


Boa tarde pessoal!

Compartilhando com vocês uma prática simples e efetiva para males muito comuns na humanidade através de exercícios comprovados pela física quântica, tão importante em nosso dia a dia.

Esperamos que possa ajudá-los na existência dos sintomas mencionados e caso se interessem pesquisem mais sobre o assunto ou façam cursos com a autora da publicação.

Cura quantica

No Universo, tudo vibra. A vibração de algo gera automaticamente Ondas Vibratórias que por si transportam energias correspondentes ao causador. As ondas têm diferentes formas, comprimentos e frequências.

Cura Quântica utiliza diversos aspectos da química e física quântica, explicando nossas relações energéticas com o universo; permitindo compreender o porquê de doenças e pragas se espalharem pelo organismo e pela nossa consciência.

Segundo o físico quântico, Amit Goswami, a Cura Quântica integra corpo e alma. As doenças acontecem quando o corpo vital e o físico não estão funcionando em sincronia. A dor é a assinatura da falta de sincronia entre o que o corpo físico pede para o vital fazer e ele não consegue.

A Ciência Médica tem evoluído, contando com recursos progressivamente mais aperfeiçoados para o estudo da estrutura celular, dispondo particularmente do microscópio eletrônico, da ressonância nuclear magnética e da microscopia de tunelamento, capazes de analisar a estrutura celular nos seus mínimos detalhes.

A cura espiritual vem sendo estudada sob um prisma científico, à luz dos conhecimentos atuais, que identificam um ponto de encontro entre a ciência e a realidade da alma, através do pensamento. A cura quântica é, essencialmente, a cura espiritual, realizada pelo pensamento que é um atributo da alma.

Na vida atribulada em que vivemos, deixamos de nos atentar sobre diferentes aspectos de nossa alma, corpo, mente e espírito, como por exemplo, a nossa respiração que pode influenciar diretamente em nosso estado mental, físico e energético. Caso você passe por um momento com dor de cabeça, você pode aliviar ou se energizar, seguindo as orientações baseadas na respiração Pranayama.

Os Pranayamas são técnicas respiratórias originárias do Yoga e servem para restaurar a saúde, melhorar a oxigenação do sangue e reequilibrar as emoções. Esta palavra vem do sânscrito e pode significar, entre outras, Ciência da Energia.

O lado direito do nariz representa o Sol, e o esquerdo a Lua; usamos ambos para inspirar e expirar. Durante uma dor de cabeça, tente fechar a narina direita e usar a esquerda para respirar. Dentro de cerca de cinco minutos a dor de cabeça deve ir embora. Se você se sente cansado, faça o contrário: feche a narina esquerda e respire pela direita. Num instante sentirá sua mente aliviada.

Perceba sempre a forma como você respira e esteja consciente que sua respiração contribui para sua melhor qualidade de vida.

Namastê!!!


Fonte: Deise de Oliveira e Silva – Terapeuta (Instituto Luz)

Como se libertar do sofrimento


Fórum Espírita

Olá pessoal, bom dia!

Compartilhando com vocês hoje uma postagem colocada no site Fórum Espírita, que trata formas para se libertar do sofrimento, sejam eles espirituais, emocionais, intelectuais, materiais, etc., enfim todas as formas aflitivas do ser humano.

Espero que possa ajudá-los na reflexão e atitudes diárias. Ver a seguir a publicação:

Como se libertar do sofrimento

A valiosa contribuição psicográfica do Apóstolo do Bem, Divaldo Franco, rendeu frutos sazonados com a produção de esclarecedores textos de natureza psicológica, redigidos pela Veneranda Joanna de Ângelis.

São 16 volumes que integram a denominada Série Psicológica, iniciando-se com o tocante Jesus e a atualidade e culminando com a expressiva Psicologia da gratidão.

O primeiro consiste na apresentação de vinte situações com ocorrências do cotidiano que aturdem a civilização, envolvendo amor, tolerância, justiça, dever, alegria, coragem, decisão, responsabilidade, posses, insegurança, sofrimentos, entre outros assuntos, buscando respostas da conduta humana na terapia de Jesus.

O segundo exalta a gratidão como roteiro de segurança a ser vivenciada em todos os momentos da existência corporal, como um estado interior que resulta em alegria e paz.
Dentre esses mananciais de esclarecimento e consolo, há o segundo volume da série, cujo instigante título é O homem integral. Esta obra considera o grave momento por que passa a Humanidade, e faz um estudo de diversos fatores de perturbação psicológica, procurando oferecer terapias de fácil aplicação, fundamentadas na análise do homem à luz do Evangelho e do Espiritismo, de forma a auxiliá-lo no equilíbrio e no amadurecimento emocional, com vistas à sua renovação e aquisição de saúde psicológica, tendo sempre como ser ideal Jesus, o Homem Integral de todos os tempos, por haver desenvolvido todas as aptidões herdadas de Deus, na condição do ser mais perfeito de que se tem notícia.

O homem integral esclarece que o Espiritismo, sintetizando diversas correntes de pensamento psicológico e estudando o homem na sua condição de Espírito eterno, apresenta a proposta de um comportamento filosófico idealista, imortalista, auxiliando-o na equação dos seus problemas, sem violência e com base na reencarnação, apontando-lhe os rumos felizes que deve seguir.

É justamente nesse livro extraordinário que Joanna de Ângelis apresenta uma terapia liberativa do sofrimento. Em sua didática e sabedoria, a Mentora elenca quatro passos, constitutivos do caminho libertador, apresentados a seguir resumidamente:

1) Considerar todos os indivíduos como dignos de serem amados.
2) Identificar e estimular os traços de bondade do caráter alheio.
3) Aplicar a compaixão quando agredido.
4) O amor deve ser uma constante na existência do homem.

Vejamos como são conexas as etapas propostas por Joanna. Retornemos um pouco e leiamos os itens 1 e 4 e, depois, os itens 2 e 3.

Para se libertar do sofrimento é preciso amar. Todas as pessoas são dignas de serem amadas, apenas para nos referirmos ao ser humano em suas relações interpessoais. Para nossa felicidade, o amor deve estar presente em nossa vida. Todos somos irmãos, deveríamos constituir uma só família espiritual, pois somos filhos de um mesmo Pai, criaturas de um mesmo Criador. Enxergar o outro com respeito é sentir que o amor pleiteado a nosso favor é o amor que precisamos distribuir ao semelhante, sem preconceitos e em consonância com o entendimento das diferenças que caracterizam a manifestação das individualidades.

Vários sofrimentos são gerados por ideias preconcebidas ou por fazermos mau juízo do próximo, enxergando nele posturas inadequadas ou incomodativas, considerando que entendemos a realidade de modo distinto. A Mentora recomenda identificarmos e estimularmos os traços de bondade do caráter alheio, auxiliando-o em seu processo evolutivo. Todos, como seres divinos, trazemos latentes na intimidade do ser o deus interno, a consciência na qual está registrada a lei de Deus, a nos possibilitar a distinção entre o certo e o errado, o bem e o mal. Assim, é preciso enxergar o lado bom das pessoas, para o nosso próprio bem. Quando vemos só o que é ruim, sofremos. Tornamo-nos pessimistas, negativos, amargos… Porém, quando nos predispomos a visualizar o mundo com lentes corretivas que nos facilitam enxergar o belo, o bom e o útil, erradicamos de nossa mente o sofrimento e nos sentimos felizes.

A compaixão como saudável exercício para com aqueles que nos ofendem, magoam, ferem, prejudicam, é também terapia libertadora do sofrimento. É preciso ser compassivo quando agredido. Jesus recomendou que revidássemos o mal recebido com o bem ativo que já trazemos no coração. Em O evangelho segundo o espiritismo, em seu capítulo 17, item 10, quando trata de O homem no mundo, Allan Kardec compila a significativa recomendação: “Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração dos que se reúnem sob as vistas do Senhor e imploram a assistência dos bons Espíritos.” Aplicar a piedade para com quem convivemos e que, direta ou indiretamente, nos atingem na sua maneira de agir e pensar, manifestando a existência de naturais diferenças de posturas e comportamentos, é atitude virtuosa dos que se candidatam à conquista do Reino dos Céus por seus méritos próprios. Somos indivíduos. Emmanuel, o guia espiritual de Chico Xavier, ensina-nos que Deus não cria duplicatas, apenas originais. Por isso, embora semelhantes, posto que irmãos, somos também diferentes em características a revelarem a personalidade que retrata nosso modo de ser em determinada encarnação ou existência física.

A melhor terapia para a libertação do sofrimento e conquista da felicidade é o exercício do amor a Deus, do amor ao próximo e do amor a nós mesmos no cotidiano de nossas vidas.

Artigo publicado na Tribuna Espírita, ano 36, n. 196, mar./abr. 2017.
Fonte: FEB, por Geraldo Campetti Sobrinho